Primeiro interrogatório judicial. Coação sexual. Prisão preventiva. DIAP da Amadora/Comarca de Lisboa Oeste.

A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa torna público o seguinte:

No dia 11 de julho, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado da prática de um crime de coação sexual.

Segundo os fortes indícios recolhidos, a vítima, de nacionalidade estrangeira, veio para Portugal em março de 2023 à procura de trabalho. Assim, sabendo que o arguido, conhecido da sua irmã e com a mesma nacionalidade, estava à procura de uma pessoa para trabalhar na área das limpezas, deslocou-se à sua residência, sita numa artéria da cidade da Amadora.

Uma vez aí chegada, foi recebida pelo arguido que lhe explicou as funções que iria exercer e, atento o adiantado da hora, sugeriu que a mesma pernoitasse naquela habitação, uma vez que iria começar a trabalhar no dia seguinte, ao que esta acedeu.

Aproveitando-se do facto de a vítima estar a dormir na sua habitação, o arguido forçou-a a praticar atos de natureza sexual com ele, bem sabendo que atuava contra a vontade da mesma.

Sujeito a primeiro interrogatório judicial, foi aplicada ao arguido a medida de coação de prisão

preventiva, eventualmente a substituir por obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, tendo ainda ficado proibido de contatar, por qualquer meio, com a ofendida e sua irmã.

A investigação é dirigida pelo DIAP da Amadora.