Incêndio. Dano qualificado. Prisão preventiva. DIAP de Lisboa/Comarca de Lisboa.

A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa torna público o seguinte:

O Ministério Público apresentou, na última sexta-feira, a primeiro interrogatório um detido fortemente indiciado pela prática de um crime de incêndio e de um crime de dano qualificado.

Os factos ocorreram na noite de 23 para 24 de julho de 2023, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa.

Encontra-se fortemente indiciado nos autos que o arguido arrombou a porta de acesso ao corredor das consultas externas e dirigiu-se a uma sala de radiologia, onde ateou fogo a materiais consumíveis, gerando um incêndio que provocou danos na sala e em aparelhos e instrumentos.

Com esta conduta, causou estragos que ascendem a mais de 100 mil euros.

O arguido vive em situação de sem abrigo, é toxicodependente e não tem qualquer contacto com familiares.

Realizado o interrogatório e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, a juíza de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.