Detenções. Buscas. Burla qualificada. Branqueamento de capitais. Corrupção passiva e activa no sector privado. Falsificação de documento. Associação criminosa. DIAP de Lisboa/sede.
Ao abrigo do disposto no art. 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa torna público o seguinte:
Foram detidos, para serem presentes ao JIC para primeiro interrogatório judicial, amanhã, 16 arguidos, fortemente indiciados pela prática dos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais, corrupção passiva e activa no sector privado, falsificação de documento e associação criminosa.
No essencial está suficientemente indiciado que os arguidos (na sua maioria de origem Marroquina), através da criação e uso de páginas de Facebook disponibilizavam, promoviam e anunciavam a venda de calçado de reputadas marcas, a preço de saldo ou Outlet, referindo ser calçado importado e em virtude disso mais barato que nas lojas das marcas e respectivos representantes daquelas. Contactados pelos ofendidos, os arguidos remetiam aos mesmos calçado sem qualquer marca distintiva e não correspondente ao que se haviam comprometido a vender e que foram pagos pelos ofendidos. As encomendas eram expedidas através de apartados dos CTT e levantadas mediante/contra reembolso. Com tal actividade, a organização terá auferido proveitos que ascendem a cerca de 4 milhões de euros. No total e por ora, estão em investigação 134 as páginas da internet, criadas pelos arguidos.
No âmbito da operação a cargo da 4ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa e dirigida pelo MP, foram emitidos 22 mandados de detenção, 58 mandados de busca domiciliária, 60 mandados de busca a estações dos CTT e apartados postais, 6 mandados de busca não domiciliários, 26 mandados de busca a veículos. A operação contou com a presença de cerca de 200 agentes da PSP (de Lisboa e Leiria) e ainda a participação de inspectores da ASAE e do SEF.
A investigação prossegue sob a direcção do MP na 8.º secção do DIAP de Lisboa/sede com a coadjuvação da PSP.
Foram detidos, para serem presentes ao JIC para primeiro interrogatório judicial, amanhã, 16 arguidos, fortemente indiciados pela prática dos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais, corrupção passiva e activa no sector privado, falsificação de documento e associação criminosa.
No essencial está suficientemente indiciado que os arguidos (na sua maioria de origem Marroquina), através da criação e uso de páginas de Facebook disponibilizavam, promoviam e anunciavam a venda de calçado de reputadas marcas, a preço de saldo ou Outlet, referindo ser calçado importado e em virtude disso mais barato que nas lojas das marcas e respectivos representantes daquelas. Contactados pelos ofendidos, os arguidos remetiam aos mesmos calçado sem qualquer marca distintiva e não correspondente ao que se haviam comprometido a vender e que foram pagos pelos ofendidos. As encomendas eram expedidas através de apartados dos CTT e levantadas mediante/contra reembolso. Com tal actividade, a organização terá auferido proveitos que ascendem a cerca de 4 milhões de euros. No total e por ora, estão em investigação 134 as páginas da internet, criadas pelos arguidos.
No âmbito da operação a cargo da 4ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa e dirigida pelo MP, foram emitidos 22 mandados de detenção, 58 mandados de busca domiciliária, 60 mandados de busca a estações dos CTT e apartados postais, 6 mandados de busca não domiciliários, 26 mandados de busca a veículos. A operação contou com a presença de cerca de 200 agentes da PSP (de Lisboa e Leiria) e ainda a participação de inspectores da ASAE e do SEF.
A investigação prossegue sob a direcção do MP na 8.º secção do DIAP de Lisboa/sede com a coadjuvação da PSP.