Detenção. Roubo agravado. Prisão preventiva. DIAP de Oeiras/Comarca de Lisboa Oeste.

A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa torna público o seguinte:

Na sequência de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial dois arguidos indiciados pela prática de um crime de roubo agravado.

Segundo os fortes indícios recolhidos, os arguidos decidiram, de acordo com um plano previamente delineado entre si e em comunhão de esforços, dirigir-se à residência de terceiros com vista a se apropriarem de bens que aí encontrassem, se necessário com recurso à violência ou intimidação.

Na execução desse plano, no dia 24.02.2024, pelas 05h00, os arguidos dirigiram-se à residência do ofendido, sita em Algés, bateram à porta e disseram “PSP, abre a porta”. Nessa sequência, quando o ofendido abriu a porta, os arguidos desferiram-lhe uma pancada na cabeça com o cabo de uma faca e empurraram-no para dentro da habitação.

Ato contínuo, enquanto um dos arguidos agarrou o ofendido pelo pescoço, fazendo-lhe um movimento de “mata-leão”, o outro arguido deslocou-se pela residência e logrou retirar a quantia de €1500,00 do interior de uma caixa que se encontrava num quarto, assim como um computador portátil, no valor de €600,00, para além de outros objetos e documentos ainda não concretamente apurados.

Resulta igualmente indiciado que os arguidos exigiram ainda ao ofendido que lhes entregasse o telemóvel e lhes dissesse o código de desbloqueio, o que este fez.

Seguidamente, apoderaram-se da chave do veículo do ofendido, e exigiram que o mesmo lhes dissesse onde é que aquele se encontrava parqueado, tendo este informado que se encontrava em local próximo à residência.

Na posse dos referidos bens, que fizeram seus, os arguidos saíram da residência, dirigiram-se ao local onde se encontrava parqueada a viatura do ofendido, no valor de €12.500,00, entraram na mesma e abandonaram o local em fuga, fazendo-a igualmente sua.

Os arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

A direção do inquérito é do DIAP do Núcleo de Oeiras.