Criminalidade violenta. Assalto a ourives. Amadora. Penas de 8 anos e 4 meses de prisão e de 7 anos de prisão para assaltantes. MP na Grande Instância Criminal de Sintra.

Ontem, foi publicado pela 2ª Secção do Juízo de Grande Instância Criminal de Sintra, o Acórdão que condenou em penas de 8 anos e 4 meses de prisão e de 7 anos de prisão, 2 arguidos, acusados de, no dia 7 de Outubro de 2011, terem assaltado à mão armada a residência de um ourives, de onde levaram objectos de ouro e prata avaliados em mais de € 400.000,00, que vieram a ser apreendidos, numa grande parte, pela PSP da Amadora.



Ficou provado que os 2 arguidos - junto com um terceiro, ainda não identificado e localizado, mas contra o qual corre inquérito em separado - terão estudado os hábitos das vítimas, posto o que no dia em causa aguardaram o momento em que a proprietária abriu a porta para facultar a saída a uma cliente. Entraram então de rompante na residência e de pistola em punho. Atiraram as duas mulheres ao chão, onde ficaram vigiadas por um dos arguidos, que as despojou de objectos em ouro e dinheiro de que eram portadoras. Enquanto isso, os outros dois, arguidos apoderaram-se das jóias dos expositores - aproveitando ainda o facto de o cofre estar aberto - as quais colocaram em sacos, pondo-se de seguida em fuga.



Dado o alarme e perseguidos de imediato pela PSP, vieram a ser detidos no próprio dia dois dos três arguidos, tendo sido recuperada parte substancial dos objectos furtados.



Ambos os arguidos já tinham antecedentes criminais; um deles estava há pouco tempo em liberdade condicional; foram ambos condenados como reincidentes:

- um deles, nas penas de 6 anos e 10 meses (pelo roubo à ourives) e de 4 anos e 6 meses (pelo roubo à cliente) e, em cúmulo, na pena de 8 anos e 4 meses de prisão; e

- o outro, nas penas de 5 anos e 8 meses (pelo roubo à ourives) e na de 4 anos e 6 meses (pelo roubo à cliente) e, em cúmulo, na pena de 7 anos de prisão.



A investigação decorreu - e decorre, ainda, quanto ao terceiro assaltante - na PJ de Lisboa, sob a direcção do Ministério Público da Amadora.



O julgamento iniciou-se antes de decorrido um ano sobre a data do assalto.



A decisão ainda não transitou em julgado e os arguidos encontram-se em prisão preventiva, que foi mantida.