Combate à corrupção. Detenção em flagrante delito. Suspensão de funções. DIAP de Lisboa

A requerimento do Ministério Público, ficou sujeito a caução económica de 10.000€, suspensão do exercício de funções e proibição de contactos com demais funcionários do organismo a que pertence, o funcionário que foi detido em flagrante delito no passado dia 06, quando praticava acto de corrupção activa para acto ilícito.

Indiciariamente, o arguido actuou a coberto das competências inspectivas do organismo a que pertence, na fiscalização de uma obra, pedindo dinheiro para ultrapassar alegadas irregularidades.

No inquérito, o Ministério Público utilizou meios especiais de obtenção de prova, o que permitiu a detenção.

Foram posteriormente realizadas buscas domiciliárias e buscas a 10 empresas das áreas da restauração, segurança e construção civil, para esclarecimento da actividade delituosa em causa.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público da 9ª secção do DIAP de Lisboa, especializada em crime económico-financeiro, e é realizado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.