Acusação. Violação. Coacção sexual. Gravações ilícitas. Pornografia de menores. Maus tratos. DIAP de Lisboa/Sede

O MP requereu o julgamento em tribunal colectivo de um arguido pela prática de crimes de violação agravados, coacção sexual, gravações ilícitas, pornografia de menores e maus tratos.

No essencial está indiciado que o arguido no período compreendido entre Janeiro de 2007 e 27 de Outubro de 2015, sujeitou a filha da sua companheira, nascida em 23.09.1998, na casa onde residiam, a praticar consigo cerca de 1000 vezes actos de índole sexual, os quais filmou e guardou no seu PC, em cinco daquelas ocasiões.

Após o nascimento da filha do arguido, em 03.12.2012, e do momento em que esta começou a andar, o arguido passou a sujeitá-la a presenciar e a participar na prática daqueles actos.

O arguido encontra-se em prisão preventiva desde 31 de Outubro de 2015.

O inquérito foi dirigido pelo MP na 2ª secção do DIAP de Lisboa, sendo a investigação executada pela PJ.