Acusação. Homicidio qualificado. Roubo. Profanação de cadáver. DIAP da Madeira/Sede

O MP requereu a o julgamento em tribunal colectivo contra dois arguidos por crimes de homicídio qualificado, por especial perversidade, roubo e profanação de cadáver.

No essencial está indiciado que a vítima, residente na Ribeira Brava, professor reformado e ex-deputado regional, foi atraída pelo casal de arguidos a uma residencial no Funchal, local onde a manietaram e obtiveram com recurso a violência física, o código do cartão multibanco, o que permitiu aos arguidos procederem a vários levantamentos da respectiva conta bancária.

Após obterem o que pretendiam, os arguidos assassinaram, por estrangulamento, a vítima e desmembraram o cadáver a fim de retirarem o corpo da residencial e procederem ao seu enterramento em terreno agrícola.

O corpo foi encontrado alguns meses mais tarde pela PJ, na sequência das investigações desenvolvidas, a partir do alerta do desaparecimento dado pelos familiares.

A investigação foi dirigida pelo MP do DIAP da Madeira, com a coadjuvação da PJ do Funchal.