Acusação. Furto qualificado. Branqueamento agravado. DIAP da Moita/Comarca de Lisboa.
A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa torna público o seguinte:
O Ministério Público deduziu acusação, no dia 11 de janeiro, contra dois arguidos nos seguintes termos:
A um dos arguidos é imputada a prática de 9 crimes de furto qualificado, 4 crimes de furto, 1 crime de furto na forma tentada e um crime de detenção de arma proibida;
À arguida é imputada a prática de 5 crimes de branqueamento agravado.
Os factos remontam a maio de 2020.
Resultou suficientemente indiciado que o arguido, durante a madrugada, deslocava-se às residências, forçando, com uso de uma ferramenta, uma das janelas ou porta situada em local recôndito, introduzindo-se no interior das residências de onde, normalmente, subtraía dinheiro ou bens que facilmente pudesse converter em dinheiro, sem que os ofendidos dessem pela sua presença.
Depois, a sua companheira procedia à venda, câmbio ou troca dos bens em ouro, moeda estrangeira e raspadinhas.
Com a sua atuação os arguidos causaram prejuízos em montante próximo dos 30.000€, tendo o Ministério Público requerido a sua condenação no pagamento ao Estado, de forma solidária, deste valor.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da Moita do DIAP da comarca de Lisboa, coadjuvado pelo NIC da GNR do Montijo.